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Para reconstruir a indústria brasileira de medicamentos - Jorge Bermudez em entrevista a Gabriela Leite
Publicada em 17 de maio de 2022. Fonte: OUTRASPALAVRAS
O Brasil poderia seguir outro rumo no que diz respeito à garantia de acesso a medicamentos e tecnologias de saúde a sua população. Ontem, o Outra Saúde publicou uma nota em que discutia a recusa do Congresso Nacional em discutir a lei de quebra de patentes em momentos de emergência. A lei 14.200/21 foi sancionada por Bolsonaro com vetos que inviabilizam a produção nacional de fármacos capazes de ajudar no combate à pandemia de covid. Esses vetos ainda podem ser derrubados – e há apoio popular para isso. Mas essa lei seria suficiente para impulsionar a indústria brasileira de medicamentos e vacinas?
Para refletir em torno dessa questão, no momento em que a Conferência Livre de Saúde debate rumos para um SUS fortalecido e ampliado, conversamos com Jorge Bermudez, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (ENSP), da Fiocruz, e membro do Painel de Alto Nível do secretário-geral das Nações Unidas em Acesso a Medicamentos. Ele critica a interferência de Bolsonaro na lei de suspensão de patentes, os lucros obscenos da indústria farmacêutica e as desigualdades causadas por essa lógica. Condena o chamado “teto de gastos”, que contribui para o subfinanciamento do SUS e também para a piora das condições de vida dos brasileiros. Defende uma política de Estado que fortaleça o Complexo Econômico e Industrial da Saúde, para garantir tanto o acesso a medicamentos e vacinas à população quanto o desenvolvimento numa área que já se provou frutífera no Brasil. E poderia “projetar o país e a região num ambiente muito mais solidário e includente”. Eis sua entrevista.
Leia na íntegra, aqui.